Fraude xerox
1 - Introdução 1 2 - Caso Xerox 2 3 - Conclusão 4 4 - Bibliografia. 5
1 – Introdução
No momento em que os efeitos da crise econômica mundial começam a se dispersar, surge a necessidade de entender os motivos e fatores que levaram a sua ocorrência e aos escândalos financeiros que dela fizeram parte. É certo que um único fato não é responsável por deflagrar a crise, mas um movimento de vários fatos similares nos leva a indagar sobre a real situação financeira das entidades empresariais. Em qualquer país do mundo existem, órgão, agências, conselhos ou secretarias que tem por finalidade fiscalizar e acompanhar o mercado financeiro, e se assegurar que as regras contábeis definidas estão sendo aplicadas. Para a elaboração da informação contábil, existem normas a seguir que não podem deixar de incluir elementos de subjetividade e cuja aplicação requer em muitos casos a realização de estimativas por parte da empresa, abrindo assim a possibilidade de uma mesma realidade ser refletida de formas diferentes. A isto deve ser acrescentada a própria flexibilidade presente nas normas contábeis, mais em alguns países que em outros, o que permite utilizar diversos critérios para contabilizar um mesmo fato econômico.
Neste contexto, surge a denominada manipulação contábil, que abusa da intencionalidade das empresas em aproveitar a existência da subjetividade, das alternativas existentes e da vaga regulamentação de alguns aspectos contábeis, com a finalidade de obter demonstrações financeiras que representem a imagem desejada. Sendo de magnitude e complexidade crescente. A sofisticação cada vez maior das estruturas financeiras das empresas e a competitividade do mundo dos negócios exercem uma importante pressão nos dirigentes das empresas, o que alimenta e favorece a distorção intencional da informação contábil contida nas demonstrações financeiras.
As conseqüências da utilização de práticas desta natureza afetam diretamente todas as partes