Fratura de Coluna Toraco Lombar
EPIDEMIOLOGIA
90% das fraturas de coluna são toracolombares. O local mais comum de lesão é a transição toracolombar, T12, L1 e L2.
Mudança brusca do segmento torácico rígido, mais estável, para o segmento lombar mais flexível, menos estável.
As lesões neurológicas ocorrem em 15 a 20% das fraturas na coluna toracolombar.
A. Qual é o mecanismo de lesão mais comum?
TRAUMA INDIRETO: A causa mais frequente é acidente de trânsito 45% , quedas 20% , prática de esportes 15%, agressão física 15%. Em idosos as quedas representam 60%. As lesões são produzidas por forças de compressão, distração e translação
a. Qual a Classificação proposta por Magerl – AO?
Baseia-se no fato de que a morfopatologia da lesão indica a força aplicada sobre o segmento vertebral. Três forças básicas:
A- Compressão: relacionada a perda da altura.
B- Distraçao: ruptura anterior ou posterior.
C- Rotação: desvios rotacionais. Tipo A: COMPRESSÃO
Causada por uma força de compressão axial associada ou não a flexão. Atingem principalmente os corpos vertebrais. Os ligamentos posteriores estão intactos e não há translação no plano sagital.
A1 Fraturas Impactadas
A2 Split (separação)
A3 Explosão
Tipo B: DISTRAÇÃO
Há lesão dos elementos anteriores e posteriores. Posteriores: associação dos movimentos de flexão e tração, B1 e B2. Anteriores: associação dos movimentos de tração e extensão, B3.
B1-Rotura ligamentar posterior
B2- Rotura óssea posterior
B3-Rotura anterior através do disco (hiperextensão)
Tipo C: ROTAÇÃO Há lesão dos elementos anteriores e posteriores com rotação. Representam as lesões mais graves da coluna toracolombar, associadas a lesão neurológica.
C1-Fraturas tipo A com rotação
C2-Fraturas tipo B com rotação C3-Lesões por cizalhamento e rotação
AVALIAÇÃO INICIAL: ABCDE, imobilização (colar cervical e prancha rígida), evitar dano secundário, assim que o paciente estiver estável Rx e TC (diagnóstico e