Fraternidade
Encontramo-nos unidos na perseguição do sonho da fraternidade entre os homens. Frente aos embates entre pessoas e nações, temos absoluta necessidade de difundir e até encarnar o conceito da fraternidade como um valor superior da humanidade e da instituição maçônica. Mas, estranhamente, não nos tem sido fácil encarná-lo e difundi-lo ao longo da história.
A aspiração da fraternidade tem sido ponto essencial de todas as escolas filosóficas religiosas e o conselho constante de homens santos e sábios. Vamos relembrá-los, transcrevendo-os aleatoriamente, sem ordem cronológica.
No BRAMANISMO, no livro Mahabharata, 5,1517, encontramos a máxima: “Esta é a súmula do dever: Não faças nada a outrem que te causaria dor se fosse feito a ti.”
Também no BUDISMO, em Udanavarga 5,18, encontraremos a busca da fraternidade nas palavras: “Não ofendas os outros por formas que julgarias ofensivas a ti mesmo.”
Voltaremos a encontrar semelhante conselho no livro Analecto, 15,23, do CONFUCIONISMO: “Existe máxima pela qual devemos reger-nos durante toda nossa vida? Sem dúvida, é a máxima da bondade e do amor: Não faças aos outros o que não quererias que eles fizessem a ti.
Encontraremos no TAOÍSMO outra sentença com força de lei moral: “considera o ganho do próximo como teu próprio ganho e a perda do próximo como tua própria perda.”
No livro Sunan, do ISLAMISMO, encontraremos o ensinamento da Fraternidade: “Nenhum de vós será crente, enquanto não desejar para seu irmão o que deseja para si mesmo.”
No Talmude, Sabbat 31ª, o JUDAÍSMO nos ensina: “O que é odioso para ti não o faças ao teu próximo. Essa é toda a Lei; todo o resto é comentário.”
O Cristianismo, pensamento filosófico mais próximo de nós, é pródigo em ensinamentos para a fraternidade. Em Matheus 7,12, encontramos: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lhes também vós, porque esta é a Lei e os Profetas.” Lucas, na parábola do Amor ao Próximo, capítulo III, 6,