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O café teve sua origem na Abissínia, que hoje é chamado de Etiópia, posteriormente foi levado para o Irã e depois levado para os demais países da Europa. Os holandeses foram os responsáveis por espalhar a cultura do café pela Europa. No ano de 1727, o sargento-mor Francisco de Melo Palheta, trouxe as primeiras sementes de café para terras brasileiras, de Caiena, capital da Guiana Francesa, para Belém do Pará. (PASCOAL, 1999).
Em várias culturas, o café é tido como um hábito popular e em alguns casos até como um ritual religioso.
No início de sua introdução no Brasil, o café obteve pouco apelo entre os agricultores, pois eles estavam ocupados em cultivar a cana-de-açúcar, que naquela época era o produto agrícola de maior renda na economia do Brasil e também porque o seu plantio não era incentivado pelos portugueses. Porém no século XIX, as plantações de café foram se espalhando pelo interior de São Paulo e do Rio de Janeiro e com a queda nas exportações de algodão, açúcar e cacau e com o aumento do consumo do café nos Estados Unidos e nos países da Europa, os agricultores precisavam de outro produto de sucesso no mercado internacional e passaram a investir e ampliar os cafezais. (Associação Brasileira da Indústria do Café, 2008).
A exportação do café brasileiro só começou a crescer a partir de 1816; e em meados de 1820, o café transformou-se rapidamente na principal atividade agrícola do país e no principal produto de exportação, ultrapassando os principais e tradicionais