Frampton, Kenneth. História crítica da arquitetura moderna. Cap. 16
De Stijl: evolução e dissolução do Neoplasticismo, 1917-31.
É criada uma nova consciência voltada para o universal, causada pela guerra, onde acreditam que tudo que impede os novos avanços deve ser destruído.
O movimento De Stijl não durou mais de 14 quatorzes anos. Os pintores Bart Van Der Leck, George Vantonger e Vilmos Huszar, o arquiteto Jan Wils e o poeta Anthony Kok, foram signatários do manifesto dos oito pontos de 1918, onde era exigido um novo equilibrio entre o individual e o universal, e a libertação da arte.
Em julho de 1914 aparecem as primeiras composiçoes pós-cubistas de Mondrian, apresentando linhas horizontais e verticais quebradas, sendo restringidas pela paleta primária.
Mondrian teve um novo ponto de partida depois do isolamento imposto pela guerra, onde sua obra consistia em uma seria de composiçoes de planos flutuantes, retangulares e coloridos. Esta ordem era vista por ele e Van Der Leck como uma ordem plastica nova e pura.
Enquanto Mondrian ficava envolvido com composiçoes planas, Van der Leck e Van Doesburg chega a uma estrutura linear, usando faixas de cor colocadas sobre um campo branco.
Em 1916 surge à primeira obra arquitetonica relacionada ao movimento, de Robert Van´t Hoff, sob influência de Wright. A “Villa Wrightiana” em Utrecht.
Após o manifesto de 1918, Oud empenhou-se para estabelecer sua independência artistica, distanciando-se do movimento De Stijl.
A exceção a esse aspecto foi o projeto da Fabrica de Puremerend, em 1919, onde os elementos neoplásticos foram muito nitidamente aplicados a um volume de massa de resto bastante ameno.
Em 1917 houve a criação da cadeira Azul e vermelha de Rietvelt, que foi baseada em uma simples poltrona-cama dobravel, porem oferecendo a projeção da estetica neoplastica em tres dimensoes, e transformando o esquema cromático padrão do movimento. Rietvelt continuou à criar nesse mesmo esquema de 1918 e 1920. Porém,