FOTOSSINTESE
AMBIENTAIS
Sandro Dan Tatagiba1, José Eduardo Macedo Pezzopane2, Maria Christina Junger
Delogo Dardengo3
1
Doutorando em Ciências Agrárias (Fisiologia Vegetal),UFV,/ Dep. de Biologia Vegetal, dan.es@bol.com.br
2
Prof.Ajunto IV,CCA-UFES/ Dep. de Engenharia Florestal, jem@cca.ufes.br
3
Prof. D5, classe I, IFES/ Campus Alegre, mchrisjunger@hotmail.com
Resumo- O objetivo deste trabalho foi avaliar as limitações e respostas do processo fotossintético de assimilação do carbono em uma floresta de Eucalyptus, a fim de verificar sua produtividade primária durante a sazonalidade climática imposta pelo ambiente. O experimento foi conduzido em área de fomento da
Aracruz Celulose S.A, na região de Itauninhas, distrito do município de São Mateus-ES. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com 24 repetições para as trocas gasosas e 12 para a fluorescência da clorofila e potencial hídrico foliar. De acordo com os resultados obtidos, foi verificado que a deficiência hídrica ocorrida durante a época seca foi suficiente para diminuir o teor de água nos tecidos vegetais das plantas de eucalipto, provocando redução na abertura estomática e conseqüentemente queda na transpiração das folhas das plantas. A menor abertura estomática durante a época seca contribuiu para queda na assimilação de carbono pela fotossíntese, diminuindo a produtividade primária da floresta de eucalipto. A deficiência hídrica não causou danos no aparato fotossintético do PS II, mas reduziu seu fluxo de eletróns, o que pode ter contribuído para a redução da fotossíntese.
Palavras-chave: eucalipto, trocas gasosas, fluorescência, status hídrico, balanço hídrico.
Área do Conhecimento: Ciências Agrárias.
Introdução
O monitoramento periódico das variações sazonais e diurnas das trocas gasosas
(principalmente da fotossíntese), da fluorescência da clorofila e do potencial hídrico foliar pode estar associado às variações