Força vital
São Luís, 23 de fevereiro de 2005
Aluno: Maílson Lima Teixeira
Código: 0316322 Turma: 301 Turno: Matutino
Disciplina: Química Orgânica Professor: Otamar
Assunto: Teoria da força vital Teoria da força vital
Tudo começou com os trabalhos experimentais de Lavoisier sobre a natureza química dos compostos extraídos de organismos, realizados entre os anos de 1772 e 1777. Lavoisier percebeu que, o produto da combustão de todos os compostos extraídos de organismos vivos era: dióxido de carbono e água. E, com isso, ele concluiu que os compostos orgânicos apresentavam carbono e hidrogênio em sua composição. A partir daí, uma diferença bastante clara foi facilmente analisada: os compostos orgânicos eram quase que sempre, formados de carbono, hidrogênio, oxigênio e nitrogênio. E, por causa disso, foram chamados de elementos organógenos (geradores de organismos vivos); diferentemente dos compostos minerais, que eram formados por vários elementos químicos. Outro fato analisado e comprovado foi: o de que os compostos minerais eram de modo bem fácil sintetizados em laboratório; enquanto que a síntese de compostos orgânicos, também em laboratório, não estava sendo possível realizar de forma alguma. Bem aí, surgiu a Teoria da Força Vital, criada por Berzelius. De acordo com o químico sueco, nos organismos com vida existe uma força especial, totalmente desconhecida, mas absolutamente necessária à síntese dos compostos orgânicos; força especial intitulada de força vital. A diferença que agora se estabelecia entre compostos orgânicos e compostos minerais era o fato de que os compostos orgânicos eram sintetizados exclusivamente pelos organismos vivos, enquanto que os compostos minerais podiam ser sintetizados “in vitro”. A Teoria da Força Vital foi aceita pela maioria dos químicos até o ano de 1828, quando o químico sueco Wöhler (discípulo