teoria da força vital
Já no século XVIII, o químico francês Antoine Laurent de Lavoisier (1743-1794), experimentou os atomos de carbono juntamente com os de hidrogênio concluiu que o elemento carbono está presente nas substâncias orgânicas, e que raramente, eram necessarios nos processos.
Em 1776, o químico sueco Torbern Olof Bergman (1735-1784) classificou a Química em:
Orgânica: estuda os compostos obtidos dos seres vivos, conhecidos por compostos orgânicos.
Inorgânica ou Mineral: estuda os compostos obtidos do reino mineral, conhecidos por compostos inorgânicos.
Algumas substâncias orgânicas como o álcool etílico e o ácido acético eram conhecidas desde a Idade Media, mas nada se sabia sobre a composição química dessas substâncias nem sobre como elas estavam relacionadas, por exemplo, como o álcool etílico do vinho se transformava no ácido acético do vinagre.
Até o início do século XVIII, sabia-se pouco sobre a química orgânica. Haviam fracassado todas as tentativas de sintetizar substâncias orgânicas a partir do material inorgânico. Enquanto se conseguia produzir compostos inorgânicos artificialmente. Foi então que surgiu a Teoria da Força Vital'.
Em 1807, Jöns Jacob Berzelius (químico sueco, 1779-1848) lançou a ideia de que somente os seres vivos possuiriam uma “força vital” capaz de produzir os compostos orgânicos; em outras palavras, criava-se a ideia de que substâncias orgânicas jamais poderiam ser sintetizadas, isto é, serem preparadas artificialmente num laboratório ou numa indústria.
Segundo essa teoria, os elementos, nos organismos vivos, obedecem a leis totalmente diferentes das que regem o material inanimado. Ela foi prontamente aceita, o que constituiu um verdadeiro entrave ao progresso da química orgânica.
De fato, essa concepção vitalista, amplamente aceita na época, não dava margens a questionamentos sobre a possibilidade da