Forragicultura
Braquiárias
Os capins do gênero Brachiaria, cerca de 90 espécies, comumente chamados de braquiária, têm distribuição marcadamente tropical, tendo como centro de origem primário a África Equatorial (Ghisi, 1991). No Brasil, como forrageira é conhecida desde a década de 1950 (Alcantara, 1986). Conta-se que as braquiárias entraram no Brasil juntamente com os escravos, pois serviam de colchão nos navios negreiros. As gramíneas do gênero Brachiaria são largamente utilizadas em pastagens na América Tropical. As braquiárias são os capins mais plantados no país, sendo utilizados nas fases de cria, recria e engorda dos animais. Adaptam-se à s mais variadas condições de solo e clima, ocupando espaço cada vez maior em todo o território brasileiro, por proporcionar produções satisfatórias de forragem em solos com baixa e média fertilidade, (Soares Filho, 1994). Desde que sejam bem manejados, apresentam alta produção de matéria seca e eficiência na cobertura do solo (Ghisi, 1991). De acordo com Macedo (1995), cerca de 40 milhões de hectares estão cobertos por pastagens de braquiárias, formando extensos monocultivos, especialmente no Brasil Central e na Amazônia.
Brachiaria decubens cv. Basilisk
Nome comum - Brachiarinha, decumbens.
Origem: Gramínea originária de Uganda, África e introduzida no
Brasil na década de 50.
Características - Altamente aclimatada sobretudo nos cerrados. É uma planta agressiva e colabora para conter a erosão. Apresenta boa digestibilidade e palatabilidade. É excelente para cria, recria e engorda. Plantio - Na estação das chuvas, após tombação e gradagem.
Planta-se em linhas de 30 a 50 cm ou então à lanço, numa profundidade máxima de 2 cm, sendo necessárias de 10 a 12 kg de sementes por ha.
Fertilidade do solo - Média a baixa.
Hábito de crescimento - Cresce na forma decumbente.
Ciclo vegetativo – Perene.
Porte - Baixo (aprox. 1,0m).
Consorciação - Arachis, guandu, calopogônio, kudzu.
Utilização - Boa de pastoreio, com