forno industriais
No século II antes da nossa era, como resultado de uma série de experiências, Heron, de Alexandria, criou um aparelho, o qual denominou de Eolípila, que vaporizava água e movimentava uma esfera em torno de um eixo. Eram os precursores das caldeiras e das turbinas a vapor que, então, surgiam.
Denis Papin, na França; James Watt, na Escócia; Wilcox, nos Estados Unidos e muitos outros, entre cientistas, artífices e operários, ocuparam- se, ao longo dos tempos, com a evolução dos geradores de vapor.
Se mesmo com a tecnologia hoje existente, as caldeiras explodem e causam fatalidades, é de se imaginar como foi dura essa evolução, quantos acidentes ocorreram e quantas vitimas se fizeram na época em que o vapor era o responsável pelo movimento das maquinas na industria que se expandia mundialmente.
Em 1835, já existiam seis mil teares movidos a vapor. Após a I Guerra Mundial, acentuou-se essa evolução e, ainda hoje, apresenta dados surpreendentes. As duas características básicas das caldeiras, pressão e capacidade de produção de vapor, vêm alcançando valores jamais esperados pelos técnicos do século passado .
Atualmente, existem caldeiras com capacidade para produzir ate 3 ou 4 ton de vapor por hora e sabe-se que o fator limitante dessa característica é o tamanho da unidade, que se assemelha cada vez mais, a uma verdadeira fabrica de vapor. Por outro lado, a limitação das pressões relaciona-se às propriedades metalúrgicas dos materiais empregados, permitindo, no entanto, a existência de caldeiras que operem a pressões acima de 200 atmosferas, ou seja, “pressão critica”, onde se igualam determinadas características da água nas fases liquida e de vapor.
Se a tecnologia de produção de vapor avançou, há necessariamente que ocorrer um avanço na técnica de proteção dos homens que trabalham nessa área. Pretendemos aqui dar uma contribuição para que esse objetivo seja alcançado e, dar uma contribuição para que esse objetivo seja alcançado e, para tanto,