Formula De Hazen Milliams
Elaborado pelo Prof. Renato Consul
Quando um líquido escoa de um ponto para outro no interior de um tubo, ocorre sempre uma perda de energia, denominada perda de pressão (Sistemas de ventilação ou exaustão) ou perda de carga (Sistemas de bombeamento de líquidos). Esta perda de energia devida principalmente ao atrito do fluido com uma camada estacionaria aderida à parede interna do tubo. O emprego de tubulações no transporte de fluidos pode ser realizada de duas formas: tubos fechados e canais abertos.
A perda de carga total (hT) é considerada como a soma das perdas distribuídas (hD) devidas aos efeitos de atrito no escoamento completamente desenvolvido em tubos de seção constante, com as perdas localizadas (hL) devidas a entradas, acessórios, mudanças de área etc. Conseqüentemente, consideramos as perdas distribuídas e localizadas em separado.
PERDA DE CARGA DISTRIBUIDA. (hD) Ocorre devido à ação das tensões de cisalhamento ao longo da tubulação e é função de várias grandezas, que são: Velocidade média; massa específica; comprimento (L) da tubulação (ou do trecho considerado); viscosidade dinâmica (μ) do fluido; Diâmetro (D) da tubulação ou canal (D = A/ Perímetro molhado); rugosidade (e) do material do tubo ou canal.
EQUAÇÃO DE: Darcy-Weisbach Serve tanto para regimes Turbulentos quanto para regimes Laminares. hD = f x (L/D) x (V2 / 2.g)
Onde:
L é o comprimento do encanamento em m;
V é a velocidade média do fluido em m/s;
D é o diâmetro da canalização em m; f é o fator de atrito; hD é a perda de carga distribuída em m.
O fator de atrito - f
O fator de atrito f, sem dimensões, é função do número de Reynolds e da rugosidade relativa. A espessura ou altura das asperezas (rugosidade) dos tubos pode ser avaliada determinando-se valores para e/D. O número de Reynolds qualifica o regime de escoamento em laminar (Re < 2.000), turbulento (Re > 4.000) ou crítico. O regime completamente turbulento (rugoso) é atingido com