Formação Social, Econômica e Política do Brasil

Formação Social, Econômica e Política do Brasil

“Liberdade, Liberdade abre as asas sobre nós... E que a voz da igualdade seja sempre nossa voz...!”
Esta frase do samba enredo da G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense (RJ) / 1989, descreve a realidade da formação social e econômica desde o descobrimento do Brasil ao Brasil Colônia (1500/1822) até nossos dias atuais.
Em 1500 terras que um dia viriam a se tornar nosso país são “descobertas” pelos portugueses. No entanto os lusitanos naquele momento tinham mais interesse nos lucrativos negócios com o Oriente,e logo, após os primeiros contatos com os indígenas, muito bem relatados na carta de Caminha, os portugueses começaram a explorar o pau-brasil da Mata Atlântica.
A exploração do Brasil se inicia somente após 1530, com a expedição de Martim Afonso e a viabilidade do Brasil como colônia se deu pela implantação bem-sucedida da lavoura canavieira, sobretudo no nordeste, com a formação de engenhos e utilização da mão de obra escrava. A sociedade colonial se baseava em diferenças sociais instransponíveis e preconceitos marcantes contra o trabalho manual. A presença da grande propriedade açucareira foi mais um fator de concentração de poder e riqueza e é assim que no Brasil, a escravidão negra, o latifúndio e a monocultura firmaram-se, aliados a um conjunto de fatores do sistema mercantilista, assentando a economia e as bases sociais da sociedade colonial brasileira. A sociedade no período do açúcar era marcada pela grande diferenciação social. No topo da sociedade, com poderes políticos e econômicos, estavam os senhores de engenho.

A casa-grande era a residência da família do senhor de engenho. Nela moravam, além da família, alguns agregados. O conforto da casa-grande contrastava com a miséria e péssimas condições de higiene das senzalas (habitações dos escravos). Os recursos materiais para os