Formação mundo contemporâneo
Com a grande repressão ao tráfico de drogas, e pouca solução para a violência, temos que pensar por outro lado, o grande vilão disso tudo é o tráfico, os dependentes ou a própria droga?
São questões que fazem a maioria da população culpar o tráfico por todo o mal, mas Francisco Forte afirma que não é por esse lado.
Na introdução, o autor discute a política de repressão das drogas em geral. Ele leva para o lado racional de que o uso de drogas como o ópio e a cannabis vem de muito tempo, e o termo drogas “lícitas” e “ilícitas” é recente, ou seja, os usuários de drogas “lícitas” tentam se convencer de que existe diferença entre fumar tabaco e fumar maconha.
Uma vez que determinada droga não está na legalidade ela se torna pior do que a que está. Culpa-se a droga pelo roubo e mortes que atormentam nossa sociedade em detrimento dos viciados que optam por esse lado para conseguir dinheiro a fim de comprar drogas para sustentar seu vício, e não a dependência ao tráfico, consequentemente o responsável pela circulação das drogas não é o traficante e sim o usuário.
Forte defende suas ideias com elementos consistentes, discorre sobre o assunto com muita firmeza e coerência. Entendemos o que ele pretende transmitir em relação a repressão ao tráfico de drogas. Logo ao inicio ele nos faz pensar se realmente é necessário “sacrificar” tempo e dinheiro no combate ao tráfico.
Para defender sua tese ele cita possíveis falhas em nossas leis no que se diz repeito ao uso de drogas, cita também autores e biografias que nos fazem realmente discutir sobre o tema.
De acordo com o autor o grande vilão é o dependente da droga, mas esse assunto é uma via de mão dupla, pois se