Formação do raio

1. INTRODUÇÃO
O raio é um fenômeno da natureza, uma descarga elétrica de grande intensidade. Ocorre quando a rigidez do ar é quebrada e cargas elétricas fluem diretamente das nuvens para o solo ou vice-versa produzindo radiações eletromagnéticas e ondas sonoras conhecidas como trovões.
Os raios sempre foram motivo de fascinação para o ser humano, cientistas afirmam que eles já existiam bem antes do surgimento dos primeiros seres vivos e que foram fundamentais para a formação das primeiras moléculas orgânicas.
A primeira explicação cientifica que se conhece foi dada por Aristóteles, afirmava que as trovoadas eram advindas da colisão entre as nuvens e o raio ao incêndio de um desprendimento de vapores lançado para fora pelas nuvens. Em 1752, François Dalibard, ao colocar uma haste de ferro isolada do solo por garrafas de vinho descobriu que os raios eram de origem elétrica.
Posteriormente, foram feitos diversos experimentos passando por Benjamin Franklin que utilizava pipas e balões para erguer fios condutores até próximo as nuvens para produzir faíscas, que surgiam graças ao campo elétrico ali existente, descobrindo que raios podem se manifestar de forma positiva e negativa e que não se podem evitar descargas elétricas, mas sim, atrair os raios para um único lugar, uma haste metálica, oferecendo um caminho de menor resistência que ficou conhecida como Pára-Raios.
Após a grande descoberta de Benjamin, em 1836, Michael Faraday inventou o sistema conhecido como gaiola de Faraday, que consiste em uma ‘’gaiola de metal’’ que quando carregada por um gerador eletrostático de alta voltagem tende a espalhar suas cargas uniformemente por toda sua superfície gerando um campo elétrico nulo dentro da gaiola. Esse sistema é usado até hoje como, por exemplo, em carros e aviões.
Os raios também sofreram explicações místicas desde 2200 a.c na Mesopotâmia, passando sucessivamente pela Grécia e Roma aderindo seu controle a Deuses como Zeus e Thor e acreditando que amuletos