Formação do Estado Nacional Português e Espanhol
Contexto:
A nobreza (senhores feudais) se encontrava em uma situação difícil: desgaste econômico (sucessivas guerras pela posse de terras), desgaste político (demandas com relação à organização político-social da Europa) e medo diante às invasões camponesas.
O Clero perdeu sua autonomia para os rei, porém continuou com grande influência ideológica e teve de se adequar às novas realidades (renascimento, reformas religiosas). Além disso toda lei criada pelo papa passava primeiro pelos reis (beneplácido)
A Burguesia apoiava o rei em troca de participação política, títulos de nobreza e monopólio comercial; a unificação da moeda, pesos e medidas fortaleceu o comércio
Havia o alinhamento das elites (clero, nobreza e alta burguesia) europeias em torno de suas demandas
A nobreza e a Igreja eram “parasitas” do Estado centralizado (rei) , que para se manter no poder utilizava com tais classes das relações de fidelidade (corrupção).
Fatores históricos que constituiram-se como base para o pensamento moderno:
Passagem do feudalismo para o capitalismo
Fortalecimento da burguesia
Consolidação dos Estados Nacionais
Quebra da unidade religiosa da Igreja Católica (através da reforma protestante que gerou como consequência a valorização da consciência individual, liberdade de pensamente e de interpretação)
A invenção da imprensa ( que tornou as ideias e pensamentos mais acessíveis a todos)
FORMAÇÃO DO ESTADO NACIONAL
ESTADO - Características:
Divisão territorial
Conjunto jurídico
Exército
Governo
Nação
FORMAÇÃO DO ESTADO PORTUGUÊS
Henrique de Borgonha ( um nobre francês) recebeu como recompensa de Afonso VI (rei de Leão)por ajudá-lo na guerra de Reconquista , a mão de suas filha Teresa em casamento e uma porção de terra (Condado de Portucalense) que daria origem a Portugal.
D. Fernando ( último sucessor da dinastia de Borgonha) não tinha um herdeiro homem, e sim uma filha casada com o rei de Castela (Espanha).