Formação do estado do maranhão
Este artigo busca analisar o caráter dicotômico do estado do Maranhão, caracterizado por ser um estado que apresenta diversos biomas e onde o domínio de transição é um elemento marcante. O artigo irá abranger desde a formação do estado, que apresentará várias configurações e mudanças de limites, partindo para os diversos meios de como identificar o que seria Amazônia tanto no território brasileiro quanto na Amazônia que engloba outros países da América do Sul e retornando ao Maranhão, onde veremos como esses meios de caracterizar a Amazônia, os biomas desse estado e as políticas de gestão que serão propostas para o estado podem apresentar divergências, devido à complexidade que esse estado apresenta.
Palavras-chave: Formação. Exportação.
INTRODUÇÃO O estado do Maranhão que, segundo a principal divisão por regiões proposta pelo IBGE, faz parte da Região Nordeste, encontra-se numa área de transição de biomas, apresentando tanto características que podem ser atribuídas à Floresta Amazônica quanto ao Cerrado. Parte desse estado também está incluída no que conhecemos como Amazônia Legal, que também inclui parte do Mato Grosso, que faz parte do Centro-Oeste, segundo as regiões apresentadas pelo IBGE. Esses diversos meios de identificar o estado do Maranhão diferem-se pelos critérios usados para inseri-lo em uma determinada lógica, que podem apresentar enormes diferenças entre si devido às várias faces que o estado pode apresentar.
FORMAÇÃO DO ESTADO DO MARANHÃO
A primeira forma de delimitação do que seria conhecido como o território do Maranhão, após a divisão do novo mundo entre Espanha e Portugal pelo tratado de Tordesílias, vem a partir da implantação das Capitanias Hereditárias, que foi uma das primeiras formas de administração, colonização e implementação de produção econômica no território brasileiro. O estado do Maranhão como nós conhecemos hoje está dentro desse primeiro domínio de Portugal em relação ao território brasileiro.
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