FORMAÇÃO DE PREÇOS
A formação de preços é muito mais do que o simples processo de acumular custos e acrescentar uma margem de lucro. Com muita frequência, a formação de preços é tratada de forma simplista, sendo o maior cuidado não deixar escapar nenhum item do custo.
Como definir políticas de preços
Se um produto possui um preço abaixo do esperado pelo mercado, o consumidor poderá duvidar da qualidade do produto ou serviço e suas condições. Quando este valor é acima da média, ele acredita que terá vantagens e benefícios, mas este preço elevado deverá ter uma justificativa plausível para influenciá-lo a comprar. Portanto, definir uma política de preço é um processo cuidadoso e que precisa ser muito bem estudado.
As grandes empresas adotam políticas diferentes dependendo do perfil, necessidade e exigência dos seus clientes. Mesmo que seja um mesmo produto ou serviço, o preço sofrerá uma variação caso seja oferecido para fornecedores, lojistas e clientes. Para que o preço calculado produza consequências satisfatórias no curto, médio e longo prazo, alguns princípios devem ser observados. É importante lembrar que erros no processo de formação de preços podem não ter efeitos negativos sobre a empresa apenas no curto prazo. A longo prazo, esses erros trarão consequencias de alguma forma. Os principais princípios a serem observados na formação de preços são os seguintes: 1. Distribuição dos custos comuns entre produtos e serviços Em linguagem técnica a distribuição dos custos comuns é denominada rateio dos custos indiretos. Esta é uma das tarefas mais difíceis de executar porque qualquer critério de rateio escolhido sempre conterá algum grau de subjetividade. Mesmo o tão aclamado método de custeio denominado ABC (Acitivity Based Costing ou custeio baseado em atividades) está longe de resolver o problema. O melhor a fazer é escolher o critério de rateio mais aplicável às características da empresa e do processo de