FORMAÇÃO AMPLIADA EM EDUCAÇÃO FÍSICA: FUNDAMENTOS PARA UMA CRÍTICA AO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
CRÍTICA AO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA
Ney Ferreira França1
Osvaldo Galdino dos Santos Júnior2
Robson dos Santos Bastos3
RESUMO
Este trabalho objetiva analisar os elementos presentes na proposta de formação ampliada defendida pelo Movimento Nacional Contra a Regulamentação do Profissional de Educação Física (MNCR), construída em contraposição às Diretrizes Curriculares
Nacionais (DCN). Para tanto, nos valemos de um estudo bibliográfico. A análise principal é realizada a partir do texto “Formação de professores de educação física: diretrizes para a formação unificada”, de Taffarel et al (2006), no qual discutem as diretrizes para os cursos de formação de professores de Educação Física. Neste sentido, utilizamos as categorias da Totalidade e Mediação como elementos norteadores para o entendimento da proposta defendida pelos setores de resistência na
Educação Física brasileira, que avançam na perspectiva de formar um profissional capaz de atuar de maneira competente, criativa e crítica, independente do campo de atuação. Para que está análise fosse possível, inicialmente tratamos do desenvolvimento da restruturação produtiva, do “Consenso de Washington” até a adoção de medidas e normatizações legais no Brasil na década de 1990 até as
Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Formação de Professores (DCN), dentre eles as de Educação Física. Em seguida, analisamos a proposta de Formação
Ampliada defendida pelo MNCR – núcleo Belém – em contraponto à proposta fragmentária da Educação Física, baseada nas DCN, focando a crítica ao modo de produção capitalista. Constatou-se que a proposição de formação ampliada defendida pelo MNCR supera a fragmentação, esvaziamento e rebaixamento pelo ordenamento legal. PALAVRAS-CHAVE: Reestruturação Produtiva. Formação Ampliada. Educação Física.
EXTENDED EDUCATION IN PHYSICAL EDUCATION: FOUNDATIONS FOR A
CRITICAL TO THE METHOD OF CAPITALIST