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Como surge
O surgimento dos buracos negros está relacionado com o ciclo de vida das estrelas. As estrelas surgem de imensas nuvens compostas de pequenas partículas de matéria e de gás hidrogênio, que existe em abundância no Universo. Após um longo tempo brilhando e convertendo o seu hidrogênio em hélio, as estrelas entram em colapso. Então, seus destinos dependem do seu tamanho. As mais massivas explodem. No lugar das supernovas (nome dado aos corpos celestes surgidos após as explosões) o núcleo original da estrela, que serviu de “apoio” para a explosão, se contrai. Outras vezes, o núcleo não pára mais de se contrair e nasce um buraco negro.
Toda galáxia tem um buraco negro
Hoje acreditamos ser possível que toda grande galáxia tenha um buraco negro, de massa equivalente a milhões ou bilhões de estrelas, em seu centro. Esses buracos negros podem ter se formado no universo primitivo, a partir de gigantescas nuvens de gás ou então depois das galáxias já formadas, a partir do "colapso" de imensos aglomerados estelares.
Como detectamos os buracos negros
Se o buraco é negro e nenhuma luz escapa, não se pode ver diretamente, mas se pode ver o seu efeito nos espaço ao redor. A sua grande massa faz com que estrelas girem rapidamente ao seu redor
Uma nova classe de buraco negro
Em abril passado astrônomos da NASA e da Carnegie Mellon University comunicaram haver obtido, separadamente, evidências da existência de buracos negros de massas variando entre 100 e 10.000 massas solares, nos centros de algumas galáxias. Os astrônomos da NASA obtiveram tal evidência estudando raios X emitidos por 39 galáxias próximas à nossa. NGC 4945, uma galáxia espiral muito parecida com a Via Láctea (nossa galáxia), é uma dessas. Os astrônomos