FORMAS DE INTERTEXTUALIDADE
INTERTEXTUALIDADE
REFERÊNCIA EXPLÍCITA OU
IMPLÍCITA DE UM TEXTO EM
OUTRO.
FORMAS DE
INTERTEXTUALIDADE
PARÁFRASE
Retomada de um texto sem mudar seu fio condutor, a sua lógica. É dizer com outras palavras o que já foi dito.
Quando resumimos o capítulo da novela, recontamos uma piada que acabamos de ouvir, relatamos causos da cultura popular, estamos utilizando o recurso da paráfrase.
Texto Original
Minha terra tem palmeiras
Onde canta o sabiá,
As aves que aqui gorjeiam
Não gorjeiam como lá.
(Canção do Exílio,
Gonçalves Dias)
PARÁFRASE
Meus olhos brasileiros se fecham saudosos
Minha boca procura a „Canção do Exílio‟.
Como era mesmo a „Canção do Exílio‟?
Eu tão esquecido de minha terra...
Ai terra que tem palmeiras
Onde canta o sabiá!
(“Europa, França e Bahia”,
Drummond)
Processo intertextual em que o texto original perde sua ideia básica, seu fio condutor. A narrativa é invertida ou subvertida.
A paródia é crítica e questionadora.
A paródia passa pela ironia e pode chegar à sátira – pastiche.
PARÓDIA
PARÓDIA
Minha terra tem palmares onde gorjeia o mar
Os passarinhos daqui
Não cantam como os de lá.
(“Canto de regresso à pátria”,
Oswald de Andrade)
PARÓDIA
PARÓDIA
CAULOS. Em janeiro de 1978, o cartunista Caulos publicava o seguinte desenho no Jornal do Brasil:
Comum em trabalhos científicos, a citação é usada para comprovar ou reprovar determinada ideia. Depois de expressões como “Bem diz minha mãe que...”, ou
“Como dizia meu avô...”, sempre surge uma citação.
Citando Paulo Freire:
“A leitura do mundo precede a leitura das palavras.”
CITAÇÃO
Fragmento de texto, recortado da obra de um autor, serve como introdução de um novo texto.
Trata-se de um recurso comum em ensaios, teses e artigos jornalísticos longos.
EPÍGRAFE