Formas de imperio
Durantes quase um século, o Brasil esteve em forma de império, tendo como imperadores, D. Pedro I e D. Pedro II, porém nesse período de troca do primeiro para o segundo, o povo brasileiro buscou por uma forma de agir em favor do país e tornar o império em república. Diversas revoltas ocorreram, entre elas, Confederação do Equador, Farroupilha, Cabanagem, Sabinada, entre outras. Nesse trabalho, você poderá encontrar informações sobre essas e outras revoltas importantes do 1º e 2º império, e também do período regencial, explicando o porquê de sua existência, e também deixando claros a participação social e os líderes de cada revolta. Além de comparações entre elas, destacando suas semelhanças sociais, concluindo em que situação o Brasil Imperial se encontrava.
1º Reinado Imperial
O Primeiro Reinado é a fase da História do Brasil que corresponde ao governo de D. Pedro I. Tem início em 7 de setembro de 1822, com a Independência do Brasil e termina em 7 de abril de 1831, com a abdicação de D. Pedro I.
O governo de D. Pedro I enfrentou muitas dificuldades para consolidar a independência, pois no Primeiro Reinado ocorrem muitas revoltas regionais, oposições políticas internas.
Em 1823, durante a elaboração da primeira Constituição brasileira, os políticos tentaram limitar os poderes do imperador. Foi uma reação política a forma autoritária de governar do imperador. Neste mesmo ano, o imperador, insatisfeito com a Assembleia Constituinte, ordenou que as forças armadas fechassem a Assembleia. Alguns deputados foram presos.
D. Pedro I escolheu dez pessoas de sua confiança para elaborar a nova Constituição. Esta foi outorgada em 25 de março de 1824 e apresentou todos os interesses autoritários do imperador. Além de definir os três poderes (legislativo, executivo e judiciário), criou o poder Moderador, exclusivo do imperador, que lhe concedia diversos poderes políticos.
Confederação do Equador
O autoritarismo que marcou o processo de outorga