FORMACAO ECONOMICA DO BRASIL - CELSO FURTADO - PARTE 4
• XVI. O MARANHÃO E A FALSA EUFORIA DA ÉPOCA COLONIAL
• Novas dificuldades no último quartel do Século XVIII (após a independência norte-americana);
• Brasil recupera alguns mercados para o açúcar;
• Baixíssima renda per capita;
• Maranhão e Pará isolados dos dois outros sistemas macroeconômicos;
• Pará: sistema extrativista florestal dos jesuítas, que sofre decadência com a ascensão de Pombal ao poder.
• Maranhão: alguma articulação pecuarista ao Nordeste. Único sistema de sucesso no final do século XVIII (algodão em substituição ao do sul dos EUA);
• Companhia de Comércio bastante capitalizada para a região foi criada por Pombal;
• Guerra de Independência dos EUA havia diminuído a oferta de algodão;
• Grande produção também de arroz (Maranhão);
• Escravos indígenas -> Escravos negros;
• Depressão nas outras regiões coloniais;
• Vinda da família real traz efêmero otimismo;
• Revolução Francesa -> Transtornos nas produções tropicais de suas colônias (Ex: açúcar e café no Haiti)
• Guerras Napoleônicas -> desarticulação do Império Espanhol;
• Crescimento do uso do algodão na indústria têxtil britânica;
• Prosperidade da pecuária até a independência.
• XVII. PASSIVO COLONIAL, CRISE FINANCEIRA E INSTABILIDADE POLÍTICA
• Invasões napoleônicas -> Contatos diretos com a maioria dos mercados;
• Tratados com a Grã Bretanha em 1810 – Limitação à autonomia brasileira, posição reforçada com novos tratados em 1827;
• Assunção da responsabilidade de parte da dívida externa portuguesa;
• Classe comerciante incipiente (e principalmente lusitana) frente a agroexportadores;
• Agroexportadores pressionam por livre mercado;
• Britânicos não se abriram aos produtos brasileiros, concorrentes de suas Antilhas;
• Luta com os britânicos para manutenção da escravidão. Diminuição do tráfico africano de escravos;
• Redução da autoridade central, problemas econômicos na Bahia, em