FORMA O DOCENTE CAPITULO LIVRO C LIA LARA vers o final
1. Caracterização : cenário e proposta
No período de 1935 a 1939 um jovem pesquisador estuda em campo os povos indígenas brasileiros , trabalho que colaborou na publicação de sua tese As estruturas elementares do parentesco, em 1949,. Esse jovem , mais tarde , considerado um dos grandes intelectuais do século XX, se torna o fundador da antropologia estruturalista, trata-se de Claude Lévi-Strauss que ,em suas pesquisas e estudos, encanta-se com a riqueza da cultura indígena brasileira . Lévi-Strauss, nesse mesmo período, lecionou sociologia na recém-criada Universidade de São Paulo, excursionando por regiões centrais do Brasil, como Goiás, Mato Grosso e Paraná. Os registros dessas expedições são relatados pelo estudioso em seu livro Tristes Trópicos (1981), inspirando sua vocação como antropólogo. Em tela , o considerado diverso sempre encantou o homem , inspirando não somente estudiosos , pesquisadores e cientistas sociais mas também aquele que deseja apreender novas culturas , interagir em contextos diversos onde as relações , rituais , costumes e tradições desvele novas propostas de compreensão do mundo e, portanto, do homem.
Nessa perspectiva, após a conclusão do Mestrado na UNICAMP , na área de Psicologia da Educação, e cursando o doutorado na USP , ambém na mesma área , que no ano de 2.000, como Coordenadora do Programa de Alfabetização Solidária na Faculdade Associada de Cotia ( FAAC) com parceria com os municípios de Santa Izabel do Rio Negro /AM e Amajari/RR estabeleci meus primeiros contatos com as comunidades indígenas de ambos os municípios , onde estive em visita nesse mesmo ano. Assim, durante, aproximadamente, por dois anos, estivemos em contato com etnias indígenas diversas , um povo fascinante , de modos singelos e com uma postura ética irrepreensível.
Em 2002, fui contemplada com o convite para participar de um projeto inédito no estado