Fordismo e taylorismo

CENTRO UNIVERSITÁRIO NEWTON PAIVA
FACULDADE DE ENGENHARIA
CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA

TAYLORISMO E FORDISMO

BELO HORIZONTE
MARÇO DE 2012
A segunda metade do século XIX corresponde ao triunfo do capitalismo e o sucesso da burguesia e do liberalismo. Houve uma maior mecanização da produção e processos de industrialização em uma minoria de países. A França, graças as políticas de estado e da participação do capital proveniente do banco, conseguiu ajustar à uma estrutura produtiva moderna, ainda que continuasse sendo maioritariamente rural. Em contraste, a Alemanha contava com espaços rurais concentrados em grandes propriedades, o que permitiu a mecanização da agricultura e obrigou os trabalhadores rurais a abandonar o campo. Através do financiamento da indústria pelo sistema bancário e a intervenção estatal, a Alemanha baseou seu processo de industrialização em indústria pesada, na mecanização intensiva e no desenvolvimento inicial das fábricas. Apesar do pequeno número de países industrializados, o capitalismo tornou-se um sistema global que deixou poucas áreas que não estejam sob sua influência. O mapa do mundo começou a mudar, concentrando a população nas cidades, que se converteu em um símbolo inquestionável do capitalismo.
Por sua vez, as transformações do sistema de comunicações consolidaram o capitalismo e concedeu uma dimensão global. A ferrovia havia aumentado sua velociade e seu volume de carga. As redes ferroviárias, muitas vezes, resultavam em grandes portos com instalações que permitiam a atracação de navios de grande porte. A navegação também havia sofrido alterações, se utilizava o vapor, fazendo com que os barcos começassem a ser projetados em maiores dimensões.
Finalmente, a expansão do capitalismo industrial também estava ligado a aceleração do progresso tecnológico, que tornou-se cada mais estreita a relação entre ciência, tecnologia e indústria. É neste período, caracterizado como Revolução Industrial que surge a ciência como