Fontes de Tensão (Pilhas e Baterias)
Guia de Trabalhos Práticos
Trabalho n.º 3 – Fontes de tensão (pilhas e baterias) Objetivos
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conhecer os parâmetros de caracterização de uma fonte de tensão (tensão em aberto, resistência interna, capacidade de carga e curva de descarga), em abstrato e em concreto para um conjunto de pilhas e baterias comuns saber determinar os valores desses parâmetros para um conjunto de pilhas e baterias comuns
Enquadramento
As fontes de tensão que correntemente utilizamos nos nossos equipamentos eletrónicos são hoje de uma grande variedade, possuindo características diversas, estando umas mais próximas do conceito de fonte ideal que outras.
Neste trabalho, pretende-se observar com mais cuidado o que são estas fontes de tensão, quais as suas características primordiais e de que modo estas determinam o seu desempenho.
Caracterização das fontes de tensão
Todos nós temos a noção, mais ou menos intuitiva, de que quando se pede muita corrente a um gerador de tensão, ele não é capaz de manter a tensão aos seus terminais constante e esta diminui, de forma mais ou menos sensível (recorrendo a linguagem popular, é costume dizer que o gerador “aninha”). Este efeito é facilmente visível nos faróis de um automóvel quando se liga o motor de arranque: a corrente pedida à bateria nesta altura pode atingir valores da ordem de 150 A, várias vezes superior ao consumo máximo noutras situações. Também nas nossas casas é possível ver, por vezes, as lâmpadas de incandescência
(lâmpadas de filamento) diminuírem a intensidade luminosa quando um elemento de potência significativa
(aquecedor, máquina de lavar, ...) se liga. Temos assim que o gerador de tensão real, na maior parte dos casos, apresenta uma determinada diferença de potencial aos seus terminais quando não lhe é solicitada corrente (a chamada “tensão em vazio”) e que, quando fornece corrente, diminui, de forma mais ou menos ligeira, o valor dessa tensão.
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