Fonte Bauhaus
Georg Schmidthammer em Linz, na Áustria, onde desenvolve os primeiros trabalhos tipográficos. A partir de 1921 trabalha como assistente do arquiteto Josef Emmanuel
Margold. Depois de absolver estas aprendizagens, Herbert Bayer ingressou como estudante na BAUHAUS, de 1921 até 1923. Já no ano de 1925, Walter Gropius, então diretor desta famosa escola de design, convidou-o para dirigir a oficina de tipografia e publicidade; assim, passou imediatamente a integrar o corpo docente.
Neste mesmo ano Herbert apresentou um protótipo de uma letra de formas
sumárias: a célebre sturm blond (tempestade loura). Bayer justificou sobre a sua proposta de desenho: a tipização dos elementos da letra, tendo por base o quadrado, a circunferência e o triângulo, reduz o consumo de material tipográfico.
No alfabeto que Bayer apresentou, ele optou por ignorar as maiúsculas; este seu
alfabeto estava reduzido à formula gráfica mais rudimentar e simples possível.
Bayer argumentava que a palavra falada não fazia distinção entre maiúsculas e
minúsculas. As versais seriam então desnecessárias; além disso, também se facilitava a aprendizagem da leitura na escola primária e o tipógrafo economizava espaço de armazenagem para os tipos, etc, etc. Esta tendência – minúsculas, geometria, redução, universalidade – foi em breve seguida por outros gráficos. Jan
Tschichold também desenvolveu, entre 1926 e 1929, um abecedário universal.
Para Bayer, as formas de letras simples e geométricas teriam um efeito benéfico
para a sociedade – porque usando-as, a sociedade não teria de se induzir em ilusões e não precisaria de usar estilizações e elitistas. De fato, o alfabeto que
Bayer apresentou estava radicalmente despojado de qualquer ornamento, reduzido a formas modulares; linhas e segmentos de círculo. Apesar disso, tinha excelente legibilidade, já que não estava muito distante