Fome Embora a terra tenha recursos suficientes para alimentar toda a humanidade, a problemática da fome tem atingido milhões de pessoas em todo o mundo. Ela representa o desequilíbrio entre as necessidades alimentares das pessoas no mundo e a disponibilidade de alimentos. A fome não está presente somente nos países subdesenvolvidos. Os EUA, a maior economia do mundo, ainda não sanou o problema da fome. Esta é, portanto, universal, pois atinge todos os países do mundo. Porém, a forma e o grau como ela se manifesta em cada país é diferente. A fome já está presente há muito tempo nas relações humanas. Após a Segunda Guerra mundial ocorreu em todo o mundo uma explosão demográfica. Esta se deu devido à baixa no número de mortalidade infantil e ao aumento da expectativa de vida ligado ao uso de antibióticos e inseticidas. Ou seja, o avanço tecnológico propiciou um aumento significativo da população mundial. Mas essas melhorias técnicas não significaram melhorias reais na vida das pessoas, a população mundial não cresceu devido ao nível de vida elevado dos indivíduos, ou pela grande quantidade de alimentos disponíveis. Basta dizer que a explosão foi maior nos países do continente africano e asiático, países que são subdesenvolvidos. Com isso, as crianças que antes morriam ainda na primeira infância agora sobreviviam por mais tempo. Sobreviviam é o termo mais correto porque eles tinham uma sobrevida. Isso porque, embora os avanços técnicos garantissem a essas populações pobres viverem um pouco mais, não garantia um bom nível de vida para elas. Thomas Malthus, economista inglês, elaborou uma teoria sobre o crescimento das populações humanas. Ele afirmava que a população cresce em progressão geométrica (PG) e os alimentos em progressão aritmética (PA). Ou seja, as populações crescem quantitativamente mais que os alimentos. A partir disso, segundo Malthus, a fome seria inevitável pois chegaria um ponto em que não haveria mais alimentos para tanta gente. Os