fome
Nesta capítulo o autor faz análise conjunta, das duas áreas alimentares restantes do território brasileiro: Centro e Sul. Tais áreas são classificadas como “Áreas de subnutrição”, assim como sintetizado anteriormente, pois são áreas que não apresentam (em sua maioridade) a fome no sentido restrito da palavra, e sim áreas de desequilíbrio e carências parciais de vitaminas e/ou complementares, observando-se que tais necessidades alimentares restringem-se a grupos e classes sociais especificas. Á área centro-oeste possui o milho como alimento básico, e possui condições climáticas e de relevo para a criação de gado, dentre outros produtos como feijão, arroz e cana-de-açúcar, tendo um cenário agrícola variado, e possuindo um dos maiores rebanhos de porcos do país constituindo sua alimentação. Destaque deve ser dado ao consumo de vegetais verdes, uma fonte de sais e vitaminas. Averiguando a constituição alimentar da região nota-se que o índice calórico é satisfatório, porém este é o ponto a ser trabalhado, pois a questão é qualitativa não quantitativa, o deficit alimentar em algumas vitaminas não chega a ser alarmante, entretanto a deficiência a se destacar na região, é ausência do iodo. Baseando-se em estudos apresentados, pode-se verificar a correlação (chegando a ser inversamente proporcional) entre o teor de iodo na água e no solo, e alimentos produzidos, e a manifestação do bócio endêmico. […] O bócio endêmico graça no Brasil desde os tempos coloniais; abrange grande área do Brasil Central […] (pág. 253) Para o discernimento da quinta e última área alimentar brasileira, pode-se destacar o trecho: A área do Sul que abrange geograficamente o Estado da Guanabara, o Estado do Rio, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, é caracterizada por uma maior variedade de componentes do seu regime alimentar e pelo consumo mais alto das verduras e das frutas. Sendo a zona mais rica do pais, de maior