atingida a puberdade os ovários entram de novo em actividade e os folículos primordiais contendo os oócitos I começam a desenvolver-se, de forma cíclica (mais ou menos mensal). Na puberdade, as raparigas tornam-se férteis e ao nível ovárico é libertado todos os meses (num ciclo de 28 dias) um oócito maduro, que poderá ser fecundado por um espermatozóide. Este ciclo mantém-se na mulher até à menopausa. Nesta fase de amadurecimento, as células foliculares que envolvem o oócito I desenvolvem-se formando uma camada regular, originando os folículos primários. Depois formam-se os folículos secundários, onde se verifica o crescimento contínuo do oócito I e a proliferação das células foliculares, originando a camada granulosa. Entre o oócito I e a camada granulosa forma-se a zona pelúcida. A rodear externamente esta camada encontra-se a teca. Com a continuação do aumento do tamanho do oócito I e das células da granulosa, dá-se a formação de cavidades folículares preenchidas por líquido, e formam-se os folículos terciários. Por fim, formam-se os folículos maduros ou de Graaf, onde as cavidades foliculares continuam a crescer e acabam por se fundir, originando apenas uma única cavidade folicular, rodeada por uma camada granulosa, que inclui um conjunto de células a rodear o oócito II. Em simultâneo com o amadurecimento do folículo o oócito I (folículo maduro ou de Graaf), no seu interior, recomeça a meiose I, partindo da profase I, originando duas células haplóides heterogéneas: o oócito II (a maior) e o 1º glóbulo polar (de menor dimensão). Esta diferença nas dimensões das células resultantes deve-se a uma citocinese desigual, isto é, ocorre uma divisão desigual do citoplasma entre ambas. O oócito II inicia então a segunda divisão da meiose, mas apenas até à metafase II. Por pressão da cavidade folicular sobre a parede do ovário dá-se a ruptura do folículo, dando-se a ovulação com a libertação do oócito II para o exterior do ovário. O oócito II já no exterior do ovário é