Folder Criatividade e Processos Criativos
O capítulo 5º, em sua essência, fala sobre valores culturais. Tudo o que o ser humano cria, ordena, percebe e constrói se baseia em seus valores culturais, sejam eles do próprio indivíduo ou de toda uma sociedade. Assim como os movimentos artísticos, os valores culturais foram e continuam sendo efêmeros. No livro, a autora explica esse processo por meio da história da perspectiva.
Todas as nossas relações, toda nossa percepção é construída por valores.
Os valores definem nossa vida: o Nos relacionamentos; o Nas incertezas das decisões e ações; o Nos conflitos; o Nas alegrias.
A maneira pela qual o indivíduo aborda e avalia certos problemas traduz, sem dúvida, algo de exclusivo de sua personalidade. (p. 101)
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Mas existem aspectos valorativos que fogem do âmbito pessoal, independente dos anseios e convicções pessoais, de seu intelecto, das informações disponíveis, da capacidade de sua imaginação e de seu poder de articulação: o São valores coletivos e originam-se nas relações interpessoais e sociais em um determinado contexto histórico, constituindo a base das ideias predominantes em uma sociedade, chamados de
“valores de uma época”. o Representam um “padrão referencial básico” para o indivíduo, que qualifica a própria experiência pessoal. Tudo a que o indivíduo aspire ou o que faça, quer tenha ele consciência disso ou não, está relacionado os valores.
O contexto cultural orienta os rumos da criação no sentido de certos propósitos e certas hipóteses virem a se tornar possíveis; em outras épocas e outras visões de vida esses propósitos teriam sido inconcebíveis.
(p. 102)
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O indivíduo pode até discordar das aspirações formuladas pelo contexto cultural, entretanto é desse contexto que ele partirá para a crítica. É em função do contexto, com possibilidades que surgem do contexto, que a contestação se dá.
O homem desdobra o seu ser social em formas culturais.
O estilo artístico predominantemente em determinadas épocas, abrange a maneira de