Fogos florestais
Introdução
No âmbito da disciplina de Conservação da Natureza foi-me proposto realizar um trabalho sobre os Incêndios Florestais para recuperação do Módulo 6.
Irei abordar a vegetação existente em Portugal, as razões que favorecem os incêndios em Portugal Continental, os elementos do piroambiente, a vulnerabilidade da floresta portuguesa ao fogo entre outros.
Os fogos florestais são uma das principais catástrofes em Portugal. Estes constituem uma fonte de perigo para as pessoas e bens além de provocarem danos ambientais.
As causas de fogos florestais são muito variadas, mas muitos dão-se por descuido humano, quer por negligência e acidente (queimadas, queima de lixos, lançamento de foguetes, cigarros mal apagados, linhas elétricas), quer intencionalmente.
Os incêndios de causas naturais correspondem a uma pequena percentagem do número total de ocorrências.
Como consequências podemos ter a destruição da vegetação e poluição de cursos de água; o enfraquecimento do solo compromentendo mesmo a sua estrutura; proporciona processos erosivos; o fumo causa acidentes nas estradas e agrava os problemas respiratórios, principalmente em crianças e idosos; causa danos em propriedades; põem em risco a vida das pessoas e ainda podem destruir comunidades inteiras.
Vegetação em Portugal
A floresta ocupa 38 % do território de Portugal continental, apresentando diferentes taxas de arborização nas várias regiões do País.
Quanto à sua composição por espécies, verifica-se que o pinheiro bravo (Pinus pinaster), o sobreiro (Quercus suber) e os eucaliptos (Eucalyptus spp.) são as três espécies mais representativas e, também, de maior interesse económico. No seu conjunto, ocupam quase 75 % da área de floresta.
Área florestal em Portugal Continental em 1995 (CELPA, 2001)
As principais formações vegetais:
As características do clima mediterrânico, com verões quentes e secos e invernos amenos e com precipitação irregular, levaram a que as