Fogo morto
Docente : Nadir Discentes Higor Janaína Janderson Jhenniffer Karla Naliene
Contexto Histórico
Fogo Morto é envolvido pelo contexto histórico do Nordeste brasileiro e sua mudanças sócias e econômicas.
Título
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Os "engenhos" do Nordeste eram, originalmente, estabelecimentos agrícolas destinados à cultura da cana e à fabricação do açúcar. Com a ascensão das usinas, que passaram a comprar dos engenhos sua produção bruta, a cana de açúcar ainda não processada, para fabricar o açúcar, a maior parte desses engenhos foi, aos poucos, deixando de "botar", moer a cana para a fabricação do açúcar. Passam, então, apenas a vender a matéria prima às usinas, tornando-se engenhos "de fogo morto". Perdem, assim, boa parte de seu poder, tornandose reféns dos preços pagos pelas usinas. É como se encontra, ao final de Fogo Morto, o decadente engenho Santa Fé.
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Análise da obra
Fogo Morto (1943) foi o décimo romance e é a obra-prima de José Lins do Rego. Romance de feição realista, revela o processo de mudanças sociais passados no Nordeste brasileiro, num período desde o Segundo Reinado até as primeiras décadas do século XX.
Linguagem
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O romance é escrito em terceira pessoa; é predominante o discurso indireto livre. O autor procura escrever como se fala, baseando-se na linguagem do cotidiano, revestindo-se de oralidade espontânea, resultando na impressão de vivacidade e dinamismo. Seu ritmo sintático e narrativo é nervoso, quase frenético, imitando o vaivém das pessoas pelas estradas do engenho.
Personagens
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José Amaro;
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O Cego Torquato; Antônio Silvino; Cabra Alípio; Adriana; Sinhá D. Amélia
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Coronel Lula de Holanda;
Vitorino Carneiro da Cunha; Tenente Maurício;
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Negro Passarinho;
Coronel José Paulino;
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Enredo – Aparência e Realidade
Fogo Morto é dividido em três partes, que trazem em seus títulos o nome dos três personagens