foda
Não estabelece nenhuma verdade, apenas se desfaz de falsas opiniões tidas como verdadeiras. Duvida dos sentidos como fonte do conhecimento, os sentidos nos enganam e facilmente podem nos equivocar em qualquer experiência de percepção.
DÚVIDA CONTRA NOSSAS PRÓPRIAS FACULDADES COGNITIVAS
*No entanto, nem sempre os sentidos nos enganam, há a percepção imediata. Ex.: o próprio corpo.
“que eu estou aqui sentado junto ao fogo, vestido com um roupão, tendo um papel nas mãos...” (primeira meditação)
RADICALIZAÇÃO DA DÚVIDA
- “É possível que, na verdade, eu esteja dormindo e sonhando, e que tudo isso que creio perceber, o fogo, meu roupão, o papel, esteja apenas ocorrendo em meu sonho.”
Porém o argumento do sonho não é ainda suficientemente forte, já que o que é ilusório é o caráter do tipo de percepção e não propriamente aquilo (objeto) que percebemos. Mesmo as imagens fantásticas feitas por um pintor surrealista têm por base a realidade natural.
As imagens dos sonhos têm características gerais comuns a dos objetos reais. Ex: cores, formas, extensão, figura, quantidade e grandeza.
A DÚVIDA HIPERBÓLICA
- A HIPÓTESE DO DEUS ENGANADOR OU O GÊNIO MALIGNO
“Eu poderia, em princípio, ter sido criado de tal forma que acreditasse no céu, na terra, em todas as coisas, sem que estas existissem. Poderia supor ter sido criado não por deus, mas por um ‘gênio maligno’ que me enganasse sobre a existência de todas as coisas, incluindo aí as verdades da matemática.”
SEGUNDA MEDITAÇÃO
A CONQUISTA DA PRIMEIRA CERTEZA
“EU SOU, EU EXISTO”
A DÚVIDA COMO PRINCÍPIO METODOLÓGICO
- Só podemos aceitar como verdadeiro algo que não esteja sujeito a ‘menor dúvida’, a tarefa do filósofo é encontrar tal certeza. A dúvida visa a certeza absoluta, aquilo que não é passível de dúvida nenhuma, indubitável.
A partir da meditação anterior, “nada há no mundo de certo”; foram postos em dúvida:
- Eu (princípio de identidade);