foda-se
Adolfo Bioy Casares
Bem, sempre volto a Jorge Amado, de quem gosto muito. É que, quando gosto muito de um escritor, e ele está vivo, em geral, sou amigo dele.
Alceu Amoroso Lima
"Pois o aspecto mais surpreendente deste pináculo da novelística de Jorge Amado é o intenso sopro de poesia que a percorre, do princípio ao fim".
Alcione Araújo
"Posso falar com certa uma certa isenção porque não sou baiano. Considerava Jorge Amado um exraordinário romancista, mas um escritor limitado. ele despertou o interesse do brasileiro pela literatura com sua rara capacidade de fabulação. Ainda que sua obra seja muito regional, ela se univeralizou".
Fonte: Jornal do Brasil, 07/08/2001
Alfredo Bosi
"Jorge Amado consegue dar de tudo um pouco ao leitor curioso e glutão: pieguice e volúpia em vez de paixão, estereótipos em vez de trato orgânico dos conflitos sociais, tipos folclóricos em vez de pessoas".
Fonte: BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970.
Alice Raillard
"Ao escrever estas linhas para evocar Jorge Amado, eu sinto a mesma emoção e a mesma dificuldade de quase uma década atrás, quando tentava compor seu retrato no livro Conversations. As imagens surgem, algumas nítidas, destacadas, outras sobrepostas a elas, envolvendo diferentes tempos e lugares. As mais antigas se referem a 1960, no Rio de Janeiro. 'Tudo que eu sabia sobre o Brasil havia lido em Gabriela', escreve Simone de Beauvoir em suas Memórias, falando da viagem de dois meses que fez pelo Brasil com Jean-Paul Sartre, tendo Jorge Amado como apresentador e cicerone, junto com Zélia Gattai. Sempre ao lado delee, Jorge organizou vários encontros, que rapidamente se tomavam o aspecto de debates políticos, no decorrer dos quais Sartre se posicionava contra o colonialismo e a guerra da Argélia. Anos