Fmea
A forma mais conhecida de avaliação de riscos no FMEA é a adoção do NPR – Nível de Prioridade de Risco. Usualmente calculada pelo produto S x O x D (Severidade x Ocorrência x Detecção). Mas o manual de FMEA 4ª edição promove a reflexão a cerca da possibilidade de outras formas de avaliação de riscos. Na prática propõe-se e permite-se a adoção de outros mecanismos de priorização – algumas vezes coloca-se peso para cada um dos produtos de SOD; outras vezes criando-se outros fatores para acrescentar ao produto; multiplicando-se os fatores e somando outros. O fato é que se colocou liberdade de decisão. No entanto, não foi bem aceito tal reflexão e as equipes de FMEA têm mantido a forma tradicional de cálculo de NPR.
No entanto, é importante analisar e concluir o quanto importante é o fator Detecção, por exemplo, quando temos ocorrência baixa como a nota 1 – cuja possibilidade de ocorrência está diretamente ligada ao uso de dispositivos a prova de erro. Se a chance de uma falha ocorrer é inferior a 1 ppm – isto mesmo, menos de 1 ppm – porque deveríamos definir controles de Detecção onde a possibilidade de ocorrência é tão baixa quanto inexistente. Ao utilizar o modelo tradicional seguiríamos apenas realizando cálculos matemáticos com a fórmula S x O x D e, em muitos casos acrescentamos custos aos nossos desenvolvimentos e custo final superior para o produto.
Mudanças significativas no FMEA 4a edição - Manuais do AIAG / IQA
A 4a edição do manual de FMEA já está disponível em português. Esta revisão acrescenta conteúdo – o manual é maior e, atualiza conceitos conhecidos permitindo assim esclarecer dúvidas freqüentes na elaboração dos FMEA´s nas organizações. Uma descrição do que há em comum nos dois principais tipos de FMEA – o DFMEA e o PFMEA é uma das grandes alterações e, está concentrado no capítulo II. Temos nesta abordagem a questão da definição da equipe, a responsabilidade dos participantes e, mesmo a responsabilidade da