fluter atrial

Flutter Atrial
O Flutter Atrial pode ocorrer de forma paroxística, em surtos com duração de minutos, horas, dias e até semanas ou mais raramente de forma crônica. A forma paroxística é mais comum em indivíduos sadios, tendendo a ser um ritmo instável, com reversão a ritmo sinusal ou degenerando em fibrilação atrial. A forma crônica, freqüentemente, está associada à cardiopatia de base com grande aumento da cavidade atrial ou à doença pulmonar obstrutiva crônica. Esta arritmia também pode ser observada, transitoriamente, na fase aguda e subaguda do infarto do miocárdia, no pós- operatório de cirugias cardíacas ou secundariamente a processos inflamatórios como nas pericardites e miocardites.
Estudos recentes com mapeamento endocárdico têm demonstrado que várias formas de flutter atrial (FLA) são devidas a um circuito macroreentrante, em especial o FLA comum, que resulta de movimento circular com sentido anti-horário, no átrio direito, envolvendo áreas de condução lenta na zona do istmo anatômico entre o seio coronário, a veia cava inferior e a válvula tricúspide.
QUADRO CLINICO
Os sinais e sintomas vão depender, principalmente, da freqüência da resposta ventricular, seguido da presença de cardiopatia de base, da função ventricular e da duração da arritmia. Freqüetimente os pacientes queixam-se de palpitação e falta de ar. A elevação súbita da freqüência cardíaca acompanhase de redução importante do débito cardíaco, pressão arterial e do fluxo sangüíneo cerebral. Diante de freqüências cardíacas muito elevadas, alguns pacientes queixam-se de precordialgia, principalmente quando portadores de doença arterial coronariana. Nos casos de arritmia de longa duração, em que a resposta ventricular se mantém persistentemente elevada, os pacientes podem desenvolver um quadro de insuficiência cardíaca secundária à taquicardia, que tende a deteriorar-se progressivamente; e que atualmente é conhecido como "taquicardiomiopatia" . Pacientes idosos podem se apresentar com