florianopolis
Florianópolis nos registros cartográficos holandeses do século XVII[editar | editar código-fonte]
Os registros cartográficos holandeses, além de estarem anos à frente dos de origem ibérica, traziam também muitas referências quanto às tribos indígenas que habitavam as regiões demonstradas. As primeiras menções em mapas da Holanda aos índios Patos, além dos relatos dos primeiros navegadores portugueses que passaram pela atual Florianópolis no início do século XVII (inicialmente chamada de Porto dos Patos) e pelos bandeirantes paulistas, foram feitas por Jodocus Hondius em 1622, que mostrou o “R. Patus Plaia” e as “Seis Ilheas”. Em compensação, o geógrafo não mostrou o contorno da ilha que hoje é a capital do estado de Santa Catarina, representada em seu atlas por uma península - apenas em 1631 Henricus Hondius vai revelar o formato da Ilha de Santa Catarina. Mesmo assim Jodocus Hondius não levou isso em conta em seu novo atlas de 1633. Willem Blaeu reproduziu também a ilha em 1635, seguido pelos cartógrafos holandeses Jan Jansson em 1650, Frederik de Wit em 1670, Petrus Berius em 1675, Carel Allard em 1680, Robert Mordern e novamente De Wit em 1688, e Nikolaus Visscher em 1698.1
Século XVII[editar | editar código-fonte]
O povoamento da Ilha de Santa Catarina teve início entre 1651 e 1673 por iniciativa do bandeirante vicentista Francisco Dias Velho, que já havia acompanhado seu pai nas expedições que este fez ao sertão dos gentios dos Patos. Dias Velho enviou seu filho, José Pires Monteiro, com mais de 100 homens trazidos de São Paulo para