Floresta
Clayton F. Lino
Floresta Ombrófila Densa Atlântica ou Floresta Pluvial Tropical Atlântica (RIZZINI, 1979; VELOSO e GOES-FILHO,1982): floresta sempre verde (perenefolia) que situa-se em elevações montanhosas com variações fisionômicas o que lhe permite altíssima riqueza e diversidade. Apresenta um dossel ("teto da floresta") formado por arvores de 20 a 30 metros de altura.
A Floresta Pluvial Baixo Montana (sub-montana) ocorre na base e nos contrafortes da cadeia de montanhas ao longo do litoral, entre cerca de 300-800 metros, expandindo-se em amplas extensões principalmente nos estados de Minas Gerais e Espírito Santo (interiores) e também no Rio de Janeiro (proximidade do mar). Encontra-se sobre os morros mais baixos que ficam atrás ou adiante das imensas cadeias de montanhas. Estas regiões são bastante povoadas e a imensa maioria deste morros foram desnudados ou estão sob capoeira de vários tamanhos. O andar superior apresenta árvores de 15-25 metros de altura, ausência quase completa de lianas, epífitas, e palmeiras, falta de raízes adventícias superficiais. Arvores características são: angico, maçaranduba, canela branca, cedro, jacarandás branco e pardo. Nas zonas mais úmidas pode atingir 20-25 metros com poucas emergentes destacamdo-se o jequitibá. Espécies características: pau jacaré, urucurana, guapuruvu, etc. também comuns em florestas de altitude.
Floresta Ombrófila Densa
Já a Floresta Pluvial Montana localiza-se na parte mediana (montana) e superior (alto-montana) desta mesma cadeia de montanhas. Esta é a floresta que reveste as serras entre 800 e 1500-1700m de altitude. As árvores do andar superior alcançam entre 20-30m, com árvores emergentes (que se destacam no dossel) que podem atingir 40 m de altura. Um exemplo é o jequitibá rosa, gigante da Floresta Atlântica. No sub-bosque aparece o Palmito (Euterpe edulis), é rica em epífitas e lianas. Acima de 1500-1700 metros a floresta pluvial é substituída por mata baixa e