Florence
Florence Nightingale sempre fez parte da corte inglesa e vivenciava todas as regalias que a aristocracia podia proporcionar. Estudou em ótimos colégios e formou uma forte base em matemática, filosofia e ciências. Seus desejos de mudar a relação entre o homem e o cuidado confrontou sua classe, a qual considerava que as mulheres não deveriam se ocupar de serviços mundanos. Florence teve apoio do seu pai, assim pode seguir sua luta pelos seus ideais. O comportamento machista da sociedade tentava impedi-la de consolidar seus pensamentos. Seus primeiros passos foram carregados por uma crença religiosa, a qual Nathingale disse que escutou um chamado divino para que pudesse fazer um bem maior a sociedade.
Florence se direcionou a Casa das Irmãs de Caridade, onde pode estudar o tratamento direto dos doentes internados e assim viabilizar novas medidas para melhorar o âmbito hospitalar, desenvolveu medidas sanitárias e o regulamento para o uso de determinados medicamentos. Muitas enfermeiras eram contra a sua forma de atuação porque não admitiam serem subordinadas a uma enfermeira com menos experiência que elas, porém Florence reverteu essa hierarquia e instaurou uma nova forma de governo baseada na eficiência. Após essa experiência, a senhorita Nightingale buscou ajudar seu país na Guerra da Criméia, mas sua mãe era contra sua ida a esse lugar bastante distante e perigoso. Florence selecionou quarenta enfermeiras para trabalharem nos hospitais de guerra que eram verdadeiras carnificinas e locais de proliferação de doenças. A comitiva saiu da Inglaterra até a Criméia, ao chegar ao destino às enfermeiras sofreram descriminação e foram reprimidas, estavam sendo impedidas pela equipe médica para que pudessem atuar em suas devidas funções. Descumprindo ordens, aos poucos, as enfermeiras puderam exercer seu trabalho começando pela limpeza daquele ambiente imundo, em seguida da abertura de janelas para a circulação de ar e enfim puderam exercer o processo