Flexão Materiais
departamento de física
Laboratórios de Física www.defi.isep.ipp.pt Flexão de metais
Instituto Superior de Engenharia do Porto – Departamento de Física
Rua Dr. António Bernardino de Almeida, 431
4200-072 Porto. Tel. 228 340 500. Fax: 228 321 159
Laboratórios de Física
DEFI-NRM-0033
Versão: 02
Data: 30/07/2008
Flexão de metais
DEFI-NRM-0033
Flexão de metais
Objectivos:
•
•
Estudo da lei de Hooke na flexão;
Determinação do módulo de Young de vários metais.
Introdução teórica
Lei de Hooke
Quando uma força de tracção (estiramento) crescente é aplicada, gera-se no material uma tensão que provoca uma deformação também crescente, antes de fracturar. Para a maior parte dos materiais, esta resposta é inicialmente elástica, isto é, a deformação sofrida desaparece quando a força deixar de actuar (1). Depois deste ponto, o acréscimo de força vai provocar uma deformação que já não será recuperada – trata-se de uma deformação plástica
(2) – caracterizada pela irreversibilidade. Caso a força aplicada ultrapasse um determinado valor, o material irá deformar-se até partir (3).
Estes três registos da relação entre tensão e deformação estão representados no gráfico:
Tensão
σu σr σc
(1)
(2) εc εu
(3)
σc – σu – σr – ε –
Tensão de cedência;
Tensão última (valor máximo antes da ruptura);
Tensão de ruptura;
Deformação correspondente.
εr
Deformação
Figura 1 – Relação entre tensão e deformação nas diversas fases do regime de elasticidade.
A Lei de Hooke descreve a resposta do material no domínio elástico (reversível). Esta lei é, na sua forma completa, descrita por uma equação tensorial que relaciona tensões (forças por unidade de área) e deformações, τ ik = c iklm d lm . No entanto, para a situação abordada nesta experiência – barra de material elástico homogéneo e isotrópico sujeita apenas a uma carga transversal, é possível escrever a Lei de Hooke na forma simplificada
τ 11 = E ⋅ d