Tecnico em mecanica
Ensaio de flexão procedimentos padronizados, em diversos materiais.
2. REFERÊNCIAS: ASTM D 790 ( Plásticos ); ASTM C 158 ( Vidros ); livro do Davis, Troxell e Hauk ( 4a. edição) ; ASM Handbook - Mechanical Testing- vol.
3. EQUIPAMENTO: Máquina Universal de Ensaios INSTRON -50, com dispositivos para flexão em 3 e 4 pontos
Aplicação: Cerâmicas, polímeros, metais. Especialmente utilizados para materiais frágeis para os quais há dificuldade na realização de ensaios de tração . Ex: cerâmicas, vidros, plásticos rígidos. No caso de materiais que saem da zona elástica apresentando plasticidade (metais) ou viscoelasticidade (polímeros) a análise das relações σ x ε se torna complexa.
Três tratamentos são utilizados: (a) Flexão Elástica Simples (b) Flexão Elasto-Plástica (c) Flexão Plástica Os casos (b) e (c) são bem complexos.
De um modo geral as normas de ensaio tratam do caso (a) que é o de maior interesse para materiais frágeis. No caso de polímeros flexíveis e metais dúcteis a análise vale até certos limite de deformação por flexão. Para os metais o ensaio de flexão é bem utilizado para a caracterização de sua ductilidade, quando o material é levado a extremos na zona plástica. Esses ensaios são denominados “ensaios de dobramento”. São ensaios de natureza tecnológica, não sendo seu objetivo obter dado de σ x ε, mas somente de ângulos máximos que o material pode atingir em flexão, sem apresentar fissuras ( em exame visual).
Como ilustração do ensaio serão consideradas 2 normas técnicas: • ASTM D790 (plásticos)
Ambas tratam do ensaio, essencialmente do ponto de vista elástico.
A ASTM D790 considera as seguintes possibilidades:
Método I : Flexão em três pontos Método I: Flexão em 4 pontos.
Em cada caso 2 procedimentos são indicados:
Procedimento a) Para plásticos rígidos; b) Para plásticos flexíveis
No caso dos plásticos rígidos o ensaio se prolonga até a fratura do corpo