flautas diversas
As primeiras peças pareciam apitos, pois só tinham um buraco. Eram feitas de ossos de animais e humanos. Com o tempo, evoluíram para o que conhecemos como flautas doce e transversal (tocada de lado), feitas de madeira.
Até o ano 1400 a flauta era usada só para acompanhar cantores. Depois, tornou-se instrumento solo, apreciado sem acompanhamento. Na metade do século 16, passou a fazer parte de orquestras.
Ao longo das décadas, o instrumento continuou a sofrer modificações e ganhou orifícios (buraquinhos que definem as notas). Um dos músicos que mais fizeram melhorias no instrumento foi o alemão Theobald Boehm, que detectou os principais problemas de afinação. Entre as mudanças mais importantes do inventor, estão a alteração nas posições dos furinhos e a implantação de um sistema de chaves (tipo de botões) para se ter mais notas.
Hoje, a flauta transversal é feita de metal. Segundo especialistas, o material é superior à madeira porque permite maior intensidade do som, melhor afinação e facilidade de uso das chaves. Ela é formada por três partes: a cabeça, em que o músico coloca a boca para soprar e fazer som; o corpo, que tem orifícios e chaves; e o pé, que possui algumas chaves para produzir os sons mais graves do instrumento.
De todos os instrumentos da orquestra o trombone foi o primeiro a adquirir a forma que tem hoje. Um relato de festividades em Florença, em 1459, refere que um saltarello foi tocado em pífaros e um trombone. Representações de dois quadros da mesma época provam que se tratava efetivamente de um trombone. Pôr tanto, o trombone apareceu em meados do séc. XV, derivado de modelos graves do trompete pela adição de uma vara deslizante em forma de U. Os exemplares mais antigos preservados até hoje datem de 1551.
Trombone derivado de trompa (que