Flamengo

Ação Social – Carreira na Solidariedade
Nesses novos tempos de exagerada competição, certamente podemos suspeitar de que vivemos em um mundo de hostilidade, desumano, egoísta e cínico. Muitas vezes temos razão nesse julgamento. O ambiente de disputa permanente entre as empresas tende realmente a endurecer algumas pessoas, a tirar-lhes o espírito de solidariedade.
Dedicação e Altruísmo
Seria incorreto e reprovável qualificar as atividades de terceiro Setor como antídotos para executivos mal adaptados a seus cargos ou ricos demais a ponto de sentir peso na consciência. Nada disso. Apenas que o trabalho deve ser, em suas diversas facetas, um meio de multiplicar as potencialidades do homem e fazê-lo satisfeito consigo mesmo. Enfim, o profissional engajado na construção de um mundo mais justo e harmônico exercita o que há de melhor em seu cérebro e em seu espírito. Certamente, esse compromisso abre novos horizontes de interpretação da realidade, aguça a percepção e normalmente, extingue fanatismos e obsessões. A roda da globalização, em sua velocidade, vai deixando um rastro de perplexibilidade em suas rotas. Num mundo de desigualdades e desequilíbrios, muitos ainda são incapazes de se integrar aos novos mecanismos competitivos, nos quais a garantia de uma vida digna depende de conhecimentos especializados. O Brasil, com a segunda pior distribuição de renda do planeta, é perfeito exemplo dessas contradições.
Qualificação para eliminar desigualdades
Nesse universo de contrastes, os com- educação, com-emprego, com-renda e com-futuro acaba ironicamente se tornando membro da assustada comunidade dos sem-tranquilidade, ilhados em exíguos territórios de prosperidade, frequentemente invadidos por perigosas gangues de excluídos.
Trabalhadores qualificados têm muito a contribuir com essas iniciativas de inclusão social. A prática do setor privado, por exemplo, pode ser valiosa na criação de formas eficientes de gestos nas entidades sem fins lucrativos.
Pode-se dizer