Fisioterapia

I CONSENSO NACIONAL DE REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR
Fase Crônica
Reabilitação cardíaca nas cardiopatias valvulares adquiridas 95,96,100,101,104,105 - Estenose mitral (EM) - Os indivíduos em ritmo sinusal e EM leve podem realizar atividades físicas sem restrições. Na presença de EM leve associada à fibrilação atrial, de EM moderada com ritmo sinusal e EM com PA pulmonar de pico 80 mmHg, devem estar restrição absoluta. Ressalta-se a necessidade de evitar atividades de contato corporal direto, em pacientes em uso de anticoagulante.
Insuficiência mitral (IM) - Os portadores de IM com ritmo sinusal e VE de tamanho e função normais, em repouso e em exercício: estão liberados para todas atividades físicas. Na presença de ritmo sinusal ou fibrilação atrial com aumento leve do VE e função ventricular normal, recomendam-se atividades de intensidade baixa a moderada, estática e dinâmica. Os pacientes com IM com disfunção do VE em repouso têm proibição para exercícios físicos.

A recuperação de um paciente que tenha sido acometido por um distúrbio cardiovascular envolve protocolos de tratamento que levam em consideração diversos parâmetros. A prescrição de exercícios físicos deve ser ajustada à medida que a capacitação cardiovascular e a capacidade física para as atividades diárias melhorem com o esquema de reabilitação proposto pela Fisioterapia. Ao prescrever exercícios físicos, o fisioterapeuta e demais profissionais de saúde envolvidos com a reabilitação procuram elaborar e programar uma quantidade ou dose específica de exercícios seguros e benéficos para o indivíduo tendo como meta aprimorar a função cardiovascular e, se possível, diminuir, o risco de doença cardíaca coronariana. Levando em consideração as condições físicas do indivíduo, ajustando-se, assim, sua intensidade, frequência e duração. [Carrol e Pollock, 1992; Graves e Pollock, 1993; Fardy et al., 1998; Trupp, 2004; Carré, 2009; Adams et al., 2009]
As formas mais comuns de exercícios para os pacientes