Fisioterapia

COMPORTAMENTO DA MECÂNICA PULMONAR APÓS A APLICAÇÃO
DE PROTOCOLO DE FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E ASPIRAÇÃO TRAQUEAL
EM PACIENTES COM VENTILAÇÃO MECÂNICA INVASIVA.
INTRODUÇÃO
Em grande parte dos casos de insuficiência respiratória aguda (IRpA) os pacientes são submetidos a intubação traqueal e a ventilação mecânica invasiva para suporte de vida, mas sabe-se que a VMI pode resultar em complicações para os mesmos. Entre eles:
* Lesão traqueal
* Barotrauma ou volutrauma
* Diminuição do débito cardíaco
* Toxicidade pelo uso do oxigênio
Os pacientes em VMI podem ainda acumular secreções respiratórias por tosse ineficaz. Esta retenção de secreção pode levar a hipoxemia, atelectasia e pneumonia associada ao ventilador.
Desta maneira, a fisioterapia respiratória torna-se importante porque atua no sistema ventilatório podendo alterar a mecânica pulmonar através da complacência pulmonar dinâmica e da resistência do sistema respiratório. As técnicas de fisioterapia objetivam o aumento da permeabilidade das vias aéreas e a prevenção do acúmulo de secreções brônquicas.
O estudo objetivou avaliar, nos pacientes em VMI, as alterações da mecânica pulmonar e dos parâmetros cardiorrespiratórios relacionados a um protocolo fisioterapêutico em comparação a um protocolo de aspiração traqueal.
MÉTODOS
Foi realizado estudo prospectivo e aleatório, desenvolvido entre setembro e novembro de 2005, no CTI do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.
Participaram do estudo os pacientes com IRpA, submetidos à VMI por mais de 48 horas.
Critérios de exclusão: presença de sinais clínicos de instabilidade hemodinâmica (PAM < 60 mmHg); broncoespasmo com sibilância audível por Ausculta Pulmonar; hipertensão intracraniana (PIC > 15 mmHg);* fratura de arcos costais; pneumotórax não drenado; traqueostomizados; uso de suporte ventilatório com altos níveis de pressão positiva expiratória final (> 12cmH20); paciente em sistema de aspiração fechado.
Os protocolos utilizados foram a