Fisioterapia na paralisia facial
Márcia Regina GaranhaniI; Jefferson Rosa CardosoII; Alessandra de Mello Guides CapelliIII; Mara Claudia RibeiroIII
IMestre, Fisioterapeuta Docente da Universidade Estadual de Londrina
IIDoutor, Fisioterapeuta Docente da Universidade Estadual de Londrina
IIIEspecialista em Fisioterapia Neurofuncional do Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina
Endereço para correspondência
RESUMO
A paralisia facial periférica requer tratamento especializado. A fisioterapia tem como objetivo restabelecer a mímica facial. O objetivo deste estudo foi descrever e analisar os resultados da fisioterapia para indivíduos com paralisia facial periférica.
FORMA DE ESTUDO: Retrospectivo.
MÉTODO: Foi realizado um estudo retrospectivo em um Hospital Universitário, com autorização do Serviço de Atendimento Médico e Estatístico, no período de 1999 a 2003. Os dados são apresentados em forma descritiva, com utilização de média e mediana para variáveis numéricas e freqüência para variáveis categóricas.
RESULTADOS: Foram analisados 23 prontuários durante quatro anos. Foi identificado o predomínio do sexo feminino e a média de idade foi de 32,3 anos (DP±16,5); 14 casos idiopáticas e cinco traumáticas; 12, com comprometimento motor total e 11, parcial; nos 12 casos com avaliação final, sete evoluíram para recuperação parcial e cinco para total. A fisioterapia utilizada foi cinesioterapia e orientações.
CONCLUSÃO: Neste estudo os indivíduos são similares a outras populações. Foram tratados com cinesioterapia, como sugerido pela literatura científica e evoluíram com recuperação.
Palavras-chave: exercícios, paralisia de Bell, paralisia facial, técnicas de fisioterapia.
INTRODUÇÃO
A paralisia facial periférica decorre da interrupção do influxo nervoso de qualquer um dos segmentos do nervo facial1,2. Seu acometimento resulta em paralisia completa ou parcial da mímica facial e pode