Fisioterapia na mastectomia
Nesta etapa, o Fisioterapeuta busca a anamnese e toda a história clínica da paciente nos formulários hospitalares, pastas e prontuários, que contém todos os exames realizados, e explicados anteriormente. É extremamente importante que o Fisio esteja a par de todas as informações relevantes sobre cada paciente a ser tratado. É feita a coleta dos dados, sinais vitais ( FC,FR, TA) , ausculta pulmonar, avaliação das ADMs globais e força muscular, postura, presença de deformidades e, não menos importante que todas essas informações, devemos estar atentos ao estado emocional da paciente, que poderá interferir diretamente na evolução do tratamento Pós-cirúrgico, melhora do quadro e realização das condutas.
O Fisioterapeuta deve ter conhecimento aprofundado das complicações pós-cirúrgicas da mastectomia, e ter realizado uma prévia avaliação da paciente para elaborar um programa de reabilitação relacionando os estados pré e pós-operatórios.
As complicações mais comuns são:
* Escápula alada - devido à fraqueza do Serrátil anterior;
* Lesões das raízes do Plexo braquial; ( C5 - T3 )
* Limitação da flexão e rotação do ombro - em sua maioria, por medo;
* Linfedema - pela retirada dos linfáticos axilares;
* Sensação dolorosa e de peso no ombro - associada ao linfedema;
* Limitação da expansibilidade torácica - onde a Fisioterapia deve intervir imediatamente;
*Parestesias.
O Fisioterapeuta deve iniciar o tratamento no 1o- DPO.
Muitos são os objetivos da Fisioterapia em Mastectomizadas, entre eles estão:
* Prevenir ou diminuir as complicações respiratórias;
* Prevenir complicações circulatórias ( TVP