Fisioterapia na aids
A Fisioterapia, enquanto ciência voltada à reabilitação e promoção à saúde do indivíduo HIV/AIDS tem um campo vasto de atuação. Entretanto é necessário compreender todo o processo infeccioso do vírus HIV.
No âmbito hospitalar e ambulatorial, o fisioterapeuta tem realizado avanços e contribuído na conquista do bem estar geral dos pacientes HIV/AIDS, tanto com ações preventivas bem como com intervenções reabilitadoras. Deve-se ressaltar a necessidade de um tratamento multiprofissional para os portadores do vírus. Durante todo o tratamento estes indivíduos devem ser acompanhados e orientados por uma equipe multiprofissional composta por médico, fisioterapeuta, psicólogo, nutricionista, educador físico, entre outros, a fim de que alcance os objetivos de tratamento e uma melhor qualidade de vida.
O fisioterapeuta deve enfatizar e educar o paciente na importância do exercício consistente e moderado. Idealmente, os indivíduos com HIV devem começar a exercitar quando estão ainda “assintomáticos” e adotarem estratégias para ajudar-lhes a manter um programa de exercício durante todo o curso de sua doença.
A Fisioterapia pode usar uma combinação de modalidades e técnicas para reduzir a dor. Estes incluem o ultra-som, a estimulação elétrica transcultânea do nervo (TENS) e o laser. A terapia manual pode ser particularmente bem sucedida no myelitis relacionado vírus – doença que envolve o estreitamento/estenose do canal vertebral, que rompe as funções do sistema nervoso central que ligam o cérebro e os membros.
Os resultados finais indicaram que há um consenso entre os autores quanto às repercussões clínicas da sintomatologia da “doença” AIDS. Desta forma, o tratamento fisioterapêutico no portador HIV/AIDS, pode colaborar para a manutenção da funcionalidade assegurando melhora da qualidade de vida destes indivíduos.
Artigo: file:///C:/Users/Camila/Downloads/rfm-2452.pdf