fisioterapia animal
M.A.L. FernandesI; G.E.S. AlvesII; J.C.A. SouzaI
IDepartamento de Ciências Agrárias e Ambientais da UESC Rodovia Ilhéus, Itabuna, km 16 45650-000, Ilhéus, BA
IIEscola de Veterinária da UFMG
Endereço para correspondência
RESUMO
Avaliaram-se dois protocolos de ultra-som no tratamento de lesões do tendão flexor digital superficial (TFDS). Foram estudados 18 eqüinos, nos quais foi injetada uma solução de colagenase a 0,25% no TFDS esquerdo, à altura do terço médio da região metacarpiana. Os eqüinos foram divididos em: grupo A - tratado por ultra-som (UST) na freqüência de 3 MHz e intensidade de 1W/cm2, no modo contínuo, por seis minutos; grupo B - tratado na mesma freqüência, intensidade e tempo, no modo pulsado; e grupo C - controle. Os tratamentos foram iniciados 48h após a indução da lesão, totalizando oito sessões. Os eqüinos foram estudados por 40 dias, avaliando-se o quadro clínico e a regressão dos sintomas. Por meio de exames ultra-sonográficos semanais avaliaram-se a área transversal e a ecogenicidade da lesão para estabelecimento do índice de severidade (IS). A lesão resultou em aumento médio de 1,5cm na circunferência da região metacarpiana, resposta à pressão digital de leve a moderada e grau de claudicação de 1 a 3. A regressão dos sintomas ocorreu, em média, nove dias no grupo A, 12 dias no grupo B e 21 dias no grupo C. O percentual de regressão no IS aos 40 dias foi de 42,5, 57,7 e 34,1, respectivamente. A avaliação histológica mostrou neovascularização pronunciada e maior atividade fibroblástica nos grupos tratados (A e B) comparados ao grupo-controle. Estes resultados sugerem que o UST é efetivo na redução dos sintomas clínicos da tendinite.
Palavras-chave: