Fisiopatologia da dor musculo

Fisiopatologia da dor músculo-esquelética

A dor músculo esquelética é desencadeada por receptores que temos ao longo de todo corpo, as dores frequentemente são nos músculos, fácias musculares, articulações, tendões, periósteo e bursas sinoviais, que são ricamente inervados. O fato de serem muito inervados, justifica a ocorrência de dor quando sofrem lesões traumáticas, inflamatórias, isquêmicas, tumorais e ou sobrecargas funcionais. A do músculo esquelética é desencadeada pela ativação dos nociceptores periféricos. A sensibilização periférica é responsável pela dor à pressão pela ativação dos nociceptores silenciosos. A ativação dos aferentes primários sensibiliza os neurônios nociceptivos no CPME graças a atividade de neurotransmissores excitatórios. Os nociceptores articulares são excitados por estímulos intensos ou fracos, por pressão inócua e por movimentos das articulações. Há unidades de elevado limiar ativadas somente por estímulos nociceptivos ou movimentos que ultrapassam a capacidade de movimentação da articulação. Um exemplo comum é de quando encostamos em algo quente, os nociceptores mandam uma resposta rápida para a contração, ou o arco reflexo. Já no caso de dor muscular, a dor se manifesta não pelo exercicio em si, mas pela quantidade de força exercida. A força do músculo é regulada pelo número de unidade motoras ativadas, e pela modulação da freqüência dos potenciais das unidades motoras.No caso, a dor não é gerada pela movimentação (como eu pensava que era), e sim pela força exercida no ato do exercício. Pois no caso de movimentação repetitiva, gera fadiga muscular e não dor.Os tipos mais frequentes são: As Cãibras são contrações involuntárias e intensas, extremamente dolorosas e prolongadas, associadas a sinais eletromiográficos similares aos da atividade voluntária. No mecanismo da dor da cãibra, parece participar a ativação de nociceptores mecânicos. Na ausência de ATP, podem ocorrer cãibras. Quando se